sexta-feira, 29 de julho de 2011

A Boa Parte


A Boa Parte
 
Respondeu o Senhor: Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada. Lucas 10:41-42, NVI.
 
Que pessoa conscienciosa já não se sentiu como Marta vez por outra? Aqui está ela, andando para cá e para lá a fim de servir uma refeição de primeira classe para seu convidado de honra, ansiosa para que tudo saia perfeito. Ela estava dando o seu máximo, e quando mais precisa de ajuda para concluir os preparativos, o que sua irmã mais nova faz? Ela deixa o trabalho aos cuidados de Marta e senta-se aos pés de Jesus!

Não admira que Marta tenha ficado irritada com Maria e chateada com Jesus. Seria Ele tão insensível ao que ela estava tentando fazer – para agradá-Lo? Finalmente ela não conseguiu mais segurar o ressentimento. "Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado sozinha com o serviço? Dize-lhe que me ajude!" (Veja Lucas 10:40, NVI).

Palavras fortes!

Jesus não respondeu na mesma moeda. Não respondeu no mesmo tom "Segure a língua, mulher! Quem você acha que é para falar assim comigo!"

Em vez disso, Ele falou gentilmente, amorosamente, mansamente. "Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada." (versos 41 e 42, NVI).

Uma bela refeição, bem preparada e apresentada, é uma obra de arte. Mas não é a coisa mais importante ao receber hóspedes.

Uma casa – varrida, espanada, e lustrada – bem cuidada e organizada demonstra operosidade e respeito, mas não é o aspecto mais importante para que os hóspedes sintam-se bem.

A dimensão humana conta mais. Deixar os hóspedes à vontade. Interessar-se e preocupar-se mais com eles do que com a casa.

E o hóspede naquele lar em Betânia era Jesus. Maria tinha razão: passar tempo com Jesus era mais importante do que o preparo da refeição ou a arrumação dos móveis.

É fácil para nós homens achar que essa história se aplica exclusivamente às pessoas do sexo feminino. Mas a lição  se aplica a nós também. Em nosso trabalho ou lazer, Jesus deve ser a melhor parte.
 
ORAÇÃO

Querido Jesus, quero sentar-me aos teus pés hoje e alegrar-me em Tua companhia.

Autor: William G. Johnsson

7 coisas que atrapalham o “bate-papo” com Deus


7 coisas que atrapalham o “bate-papo” com Deus

1.     Fazer pedidos egoístas. O apóstolo Tiago chegou a escrever: “Vocês pedem e não recebem porque o objetivo de vocês está todo errado. Vocês só querem o que dará prazer a vocês. A chave para receber é pedir para dar.
2.     Viver em pecado. O profeta Isaías disse ao povo judeu: “Os pecados de vocês encobrem o rosto de Deus, para que não os ouça.” A solução para esse problema é confessar o pecado.
3.     Ter ídolos no coração. Segundo o profeta Ezequiel, os ídolos fazem com que Deus Se recuse a ouvir nossas preces. Ídolo é qualquer coisa que se coloca entre nós e Deus ou toma o Seu lugar.
4.     Não querer perdoar também atrapalha o bate-papo com Deus, tornando a oração ineficaz. Se você não perdoa, como quer receber o perdão de Deus? O perdão é a ponte por onde passam os presentes do Céu.
5.     Pedir de forma negativa, duvidando. Se você nem mesmo sabe o que deseja ou se Deus pode atender-lhe, fica difícil receber uma resposta.
6.     Não tenha pressa. Ore, persista, não desanime.
7.     Pedir contra a vontade de Deus. Qual é a vontade de Deus? Simples a vontade dEle é que você ore.
(Fonte: De Bem com Você, p. 239)

A Escolha de Descrer


A Escolha de Descrer
 
“Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”. Lucas 16:51, NVI.
 
A parábola do rico e do Lázaro, contado por Jesus, é mais do que um incentivo para aproveitarmos ao máximo as oportunidades da vida, em preparação para a eternidade. Numa virada surpreendente a história nos prepara para o que está por acontecer.

O homem rico, em tormento no Hades, suplica a Abraão para enviar a Lázaro para que molhe a ponta do dedo na água e refresque a sua língua. Quando Abraão nega o pedido, o homem rico faz outra solicitação. "Então eu te suplico, pai: manda Lázaro ir à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos. Deixa que ele os avise, a fim de que eles não venham também para este lugar de tormento." Abraão responde: "Eles têm Moisés e os Profetas; que os ouçam." Ainda assim o homem rico implora: "Não, pai Abraão, mas se alguém dentre os mortos fosse até eles, eles se arrependeriam." Mas Abraão permanece inflexível: "Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos" (Lucas 16:27-31, NVI).

Este é o final da parábola. E agora vem a vida real: alguém ressuscitou dentre os mortos, e seu nome era Lázaro! Mas os líderes Judeus se recusaram a crer, mesmo com esta evidência.

O décimo primeiro capítulo de João conta a história – uma das mais emocionantes – de Jesus ressuscitando a Lázaro após ele ter ficado quatro dias no túmulo. O milagre causou comoção. Mas como a hierarquia religiosa reagiu? "Então os fariseus e os chefes dos sacerdotes se reuniram com o Conselho Superior e disseram: - O que é que nós vamos fazer? Esse homem está fazendo muitos milagres!" (João 11:47, NTLH). Observe a reação deles. Não disseram: "Este homem deve ser o Messias", mas "O que vamos fazer com ele?"

Mais tarde lemos esta incrível declaração: "Muitas pessoas ficaram sabendo que Jesus estava em Betânia. Então foram até lá não só por causa dele, mas também para ver Lázaro, o homem que Jesus tinha ressuscitado. Então os chefes dos sacerdotes resolveram matar Lázaro também." (João 12:9, 10, NTLH).

Os líderes religiosos haviam programado a mente para descrer. Eles haviam feito a sua decisão, e nem a Escritura nem a ressurreição mudaria a escolha feita.
Para mim esse é um pensamento assustador. Líderes religiosos, saturadas com a Palavra de Deus, com as mentes endurecidas como concreto, a quem Deus não podia alcançar.
 
ORAÇÃO

Bondoso Deus livra-me hoje da escolha de descrer!

Autor: William G. Johnsson

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Excelência, Alguém se qualifica?



Excelência, Alguém se qualifica?
 
De fato, há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos. Lucas 13:30, NIV.
 
A sociedade hoje vive à procura da excelência. Anunciantes prometem excelência. Políticos fingem tê-la. Educadores a promovem. Atletas a perseguem.

Por que essa paixão pela excelência? Porque estamos cansados ​​de torneiras que vazam, de reparadores que nunca viram um modelo como o nosso antes, e manuais faça-você-mesmo incompreensíveis.

Como cristãos, filhos e filhas do Deus vivo, somos chamados a excelência. Timidez, indecisão, amadorismo, falsidade, desleixo, apatia, tédio – não têm nada a ver com o Criador, que declarou seu próprio trabalho muito bom (Gênesis 1:31).

O Deus a quem servimos, o Senhor que nos ama supremamente e que se entregou para nos redimir, quer refinar nosso discurso, aguçar nossa sensibilidade, melhorar nossa saúde e tornar-nos semelhantes à Si mesmo "Mais elevado do que o sumo pensamento humano pode atingir, é o ideal de Deus para com Seus filhos. A santidade, ou seja, a semelhança com Deus é o alvo a ser atingido" (Ellen White, Educação, p. 18)."Tendes pensamentos que não ousais exprimir, de poderdes um dia alcançar as alturas da grandeza intelectual; de poderdes assentar-vos em conselhos deliberativos e legislativos, cooperando na elaboração de leis para a nação? Nada há de errado nessas aspirações. Podeis, cada um de vós, estabelecer um alvo. Não vos deveis contentar com realizações mesquinhas. Aspirai à altura, e não vos poupeis trabalhos para alcançá-la"(White, Mensagens aos Jovens, p. 56).

Mas, disse Jesus, alguns daqueles que são os primeiros – que alcançaram deslumbrante  sucesso – serão os últimos, e alguns dos últimos vão acabar tornando-se primeiros no reino de Deus.

A diferença crucial: excelência, sim, sucesso, não! Como seguidores de Jesus, devemos recusar ser apanhados na louca corrida para sermos considerados bem sucedidos.

Cada um de nós, independente do quanto sejamos considerados ricos, famosos ou estudados, pode trilhar o caminho da excelência cristã. Caminharemos de mãos dadas com aquele cujo nome é Maravilhoso, o nosso Senhor Jesus Cristo.
 
ORAÇÃO

Senhor do caminho elevado, guia-me por veredas de satisfação e eficácia sob a direção do Teu Espírito.

Autor: William G. Johnsson

Corações Educados, Lábios Educados


Corações Educados, Lábios Educados
 
Todos falavam bem dele, e estavam admirados com as palavras de graça que saíam de seus lábios. Mas perguntavam: “Não é este o filho de José?” Lucas 4:22, NVI.
 
Eu tenho uma prima que canta como um rouxinol. Ela é uma das pessoas mais alegres que conheço. No entanto, no início da vida, ela foi acometida de poliomielite, e até hoje convive com certas limitações. Quando ela canta seus solos de soprano necessita da ajuda de aparelhos ortopédicos e muletas para manter-se de pé.
 
Nunca a ouvi reclamar. Ela vive sem amargura, projeta uma atmosfera de luz ao seu redor a qual aquece a todos que se aproximam.
 
Aquilo que escolhemos como foco para nossos pensamentos faz uma grande diferença em nossa experiência cristã. Ao nos determos sobre o que é negativo nos tornamos cínicos e supercríticos; Quando nos concentramos no que é positivo – falando do amor de Deus e do Seu poder – encontramos alegria e tranquilidade mesmo em meio às dificuldades.

Necessitamos desesperadamente conhecer o amor transformador de Jesus. Naturalmente, tendemos a ser críticos, vemos ameaças por toda parte. Por quê? Porque passamos muito tempo falando sobre o poder do diabo, a incerteza do futuro, e os defeitos dos outros.

O amor não pode coexistir com a suspeita. A confiança em Deus e a preocupação não podem andar juntas.

Agora é o dia da salvação. Hoje é o único dia que temos. Se preenchermos o dia de hoje com amor a Jesus e ao próximo, o amanhã cuidará de si mesmo. Quem de nós tem certeza de que estará vivo amanhã? Portanto, preenchamos cada momento com o poder e a paz da graça de Deus.

Não precisamos defender a verdade – ela é capaz de defender a si mesma. Também não precisamos salvar a igreja ou o mundo – Jesus é o Senhor de ambos.

O trabalho que Jesus nos deu para fazer é louvar o seu nome. Cooperando com Ele, servimos como agentes dos Seus propósitos. Mas Ele continua no comando. E aquele que fez o universo e deu a si mesmo para resgatar um mundo perdido, pode fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos. Então falemos do amor e do poder de Cristo; preenchamos os nossos dias com o seu louvor.

"Eu queria que você usassem seus corações e lábios para louvar a Jesus, para falar acerca do Seu poder e glória", disse uma extraordinária mulher Cristã no final de seu sermão. "Eu queria que vocês falassem mais acerca do Seu poder."

Eduquemo-nos para falar palavras de graça. Eduquemo-nos para louvar!
 
ORAÇÃO

Ó Deus,conceda-nos corações educados e lábios educados, hoje.


Autor: William G. Johnsson

sábado, 23 de julho de 2011

Salvação Curta



Salvação Curta
 
Ele queria ver quem era Jesus, mas, sendo de pequena estatura, não o conseguia, por causa da multidão. Lucas 19:3, NIV

A última discriminação que resta para ser removida é a estatura, diz um artigo do Washington Post. O escritor afirma que as estatísticas comprovam o seu argumento – nas eleições presidenciais dos Estados Unidos durante os últimos 40 anos, o candidato mais alta ganhou quase todas as vezes!

Quando você é do sexo masculino e possui 12 anos, um centímetro parece ser um quilometro. O que os meninos que estão se esforçando para fazer parte do time de futebol mais desejam é um estirão no crescimento, especialmente com as meninas da idade deles lhes olhando, literalmente, de cima para baixo.

Lembro-me de nosso próprio filho e filha – as marcas de lápis na moldura da porta, o livro sobre a cabeça para garantir uma medida precisa, as discussões a respeito de quem havia crescido mais, cada um se esticando mais para obter uma melhor marca.

Zaqueu era um homem de pequeno. Não apenas pequeno na estatura, mas mesquinho, de mente curta. Ele era um trapaceiro, um espertalhão. Ele compensou a sua falta de altura pela busca de poder, mais e mais poder. Até que vaio a se tornar o chefe dos cobradores de impostos de Jericó. Isso fez dele um dos cidadãos mais ricos, embora temido e odiado.

Zaqueu era empreendedor. Ele aprendeu bem o que é preciso para se dar bem no mundo, o que é necessário fazer para chegar ao topo. Ele sabia se defender e fez isso muito bem.

Agora, ele queria ver a Jesus. Ele ouvira falar do Mestre do norte, mas nunca o tinha encontrado pessoalmente. Mas naquele dia Jesus estava passando por Jericó. Como sempre as multidões se aglomeravam ao redor dele. Pobre Zaqueu – não conseguia olhar por cima da multidão e não tinha como passar por meio deles, ninguém estava disposto a deixá-lo passar. Mas não se preocupe: a sua esperteza logo apareceu, e correndo na frente, subiu numa figueira brava ao longo do caminho. Ele teria a melhor vista da cidade – mesmo que não combinasse muito com sua posição social.

Mas os acontecimentos tomaram um rumo que acabaram com esse esquema cuidadosamente elaborado. O encontro com Jesus, o pedido do Mestre para ficar na casa dele, o seu rápido consentimento, a confissão de sua desonestidade, a sua promessa de devolver quadruplicadamente o que havia obtido fraudulentamente – tudo aconteceu tão rápido.

E o resultado foi: "Hoje houve salvação nesta casa! Porque este homem também é filho de Abraão" (Lucas 19, 9, NVI).
Todos somos Zaqueus. Mas quando Jesus nos encontra, crescemos à estatura de filhos e filhas do rei.
 
ORAÇÃO
 
Senhor, tu conheces os motivos que me levam a agir. Conceda-me disposição para colocar toda a minha vida em harmonia com a tua vontade.

Autor: William G. Johnsson

A Serenidade de Jesus


A Serenidade de Jesus
 
Ao verem isso, os discípulos Tiago e João perguntaram: “Senhor, queres que façamos cair fogo do céu para destruí-los?” Mas Jesus, voltando-se, os repreendeu, dizendo: “Vocês não sabem de que espécie de espírito vocês são, pois o Filho do homem não veio para destruir a vida dos homens, mas para salvá-los”; e foram para outro povoado. Lucas 9.54-56.
 
Tolos Samaritanos! Jesus está passando. Ele está a caminho de Jerusalém, e quer passar a noite na aldeia deles. Ele não vai passar por esta estrada novamente, será a última oportunidade que eles terão de hospedar o Mestre. Mas eles se recusam a recebê-lo. Seus preconceitos, alimentados por 500 anos de animosidade, os levam a um comportamento, estreito, mesquinho. Não admira Tiago e João estarem dispostos a fazer descer fogo do céu, como fez Elias. Ninguém vai insultar Jesus e ficar por isso mesmo!

Jesus, entretanto, repreendeu a Tiago e João. Ele levou os seus discípulos a transporem aquela aldeia. Passaram a noite no próximo lugarejo. Aquelas pessoas descorteses receberam a punição adequada – perderam a chance de receber o Senhor da glória.

É a mente pequena que está sempre preocupada com os seus direitos, sempre sensível à ofensas e violações do protocolo. A mente grande, serena em sua auto-confiança, confiante na vontade do Pai, se concentra em coisas mais importantes.

William Ellery Channing resume a vida cristã da seguinte maneira:

Vou procurar elegância ao invés de luxo,
refinamento, em vez de moda.

Vou procurar ser digno mais do que respeitável,
alguém de caráter e não rico.

Vou estudar muito, pensar em silêncio,
falar suavemente, agir com franqueza.

Eu vou ouvir estrelas e pássaros,
bebês e sábios, com o coração aberto.

Sofrerei todas as coisas alegremente, fazer todas as coisas bravamente,
esperarei pelo momento certo, sem nunca me apressar.

Em uma palavra, vou deixar o espiritual, espontânea
e inconscientemente, crescer através do que é comum.
 
ORAÇÃO

Ó Jesus, sereno debaixo de toda a provocação, conceda-me graça neste dia para uma vida de imperturbável tranqüilidade. Conceda-me a tua mente que se ergue acima das pequenas ofensas. Levante o Seu rosto sobre mim e mantenha-me em paz.

Autor: William G. Johnsson

TRÊS ANOS DE GRAÇA



Três Anos de Graça
 
Então contou esta parábola: Um homem tinha uma figueira plantada em sua vinha. Foi procurar fruto nela, e não achou nenhum. Por isso disse ao que cuidava da vinha: “Já faz três anos que venho procurar fruto nesta figueira e não acho. Corte-a! Por que deixá-la inutilizar a terra?” Respondeu o homem: “Senhor, deixe-a por mais um ano, e eu cavarei ao redor dela e a adubarei. Se der fruto no ano que vem, muito bem! Se não, corte-a”. Lucas 13:6-9, NVI.
 
Esta pequena parábola, encontrada somente no Evangelho de Lucas, comumente não é notada.Você já ouviu um sermão sobre ela, ou já leu um artigo sobre ela?

O contexto lança luz sobre o que Jesus queria dizer. Nos versos imediatamente anteriores, Ele comentou sobre a morte sangrenta dos Galileus mortos por Pilatos. Este massacre específico não é mencionado pelos historiadores, mas eles mencionam outros massacres ordenados pelo governador romano.

Aparentemente, os judeus tinham chegado a conclusão que os infelizes Galileus, por serem pessoas muito más, tinham sofrido um julgamento divino. Jesus rejeitou essa linha de pensamento, "Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão." (verso 3).

Jesus então contou a parábola da figueira estéril. Suas palavras tinham tudo a ver com a nação de Israel. Apesar de seus inúmeros privilégios, especialmente pelo fato de que o Messias tinha estado entre eles por três anos, eles falharam em dar frutos para Deus. Três anos de graça! Mas que haviam sido desperdiçados.

Nós também estamos representados nessa parábola. Não apontemos o dedo para os judeus.

Graça! Quão maravilhosa! Vivemos na graça; é o ar em torno de nós. A vida nos é dada; é um presente. Deus e Seu universo estão do nosso lado. O mundo é bom, não mau. A graça nos levantou quando caímos e nossos joelhos se esfolaram. A graça nos trouxe, até aqui.

Três anos de graça! Favores sobre favores. "Graça sobre graça", diz o apóstolo João (João 1:16, NVI). As misericórdias de Deus não falham; novas a cada manhã, elas nos sustentam.

Mas o que estes anos de graça trouxeram? Nós não permanecemos do mesmo modo, os eventos da vida, os anos de graça, nos mudam. Estamos escrevendo o nosso futuro a cada dia, escrevendo-o na rocha com caneta de ferro. Ou estamos crescendo mais e mais a semelhança da imagem divina, ou estamos desfigurando essa imagem cada vez mais terrivelmente. "O coração que não atende aos convites divinos se endurece até tornar-se insensível à influência do Espírito Santo" (Parábolas de Jesus, p. 218).

Autor: William G. Johnsson