segunda-feira, 29 de agosto de 2011

MEDITAÇÃO






Envelhecendo Graciosamente

Digo-lhe a verdade: "Quando você era mais jovem, vestia-se e ia para onde queria; mas quando for velho, estenderá as mãos e outra pessoa o vestirá e o levará para onde você não deseja ir". João 21:18, NVI.

Nesta passagem, Jesus predisse a maneira da morte de Pedro. No final do seu caminho ele seria pendurado, como o seu Mestre, numa cruz. A tradição conta que quando aquele dia chegou, Pedro, talvez recordando sua tríplice negação de Jesus, pediu para ser crucificado de cabeça para baixo.

Pedro, sempre ativo, rápido para assumir a liderança, pronto para entrar em lugares que os anjos receiam entrar, terminaria sua jornada na mão dos outros, seria levado para lugares que não escolheria ir. O que lhe aconteceu de certa forma é uma ilustração do que todos nós enfrentamos à medida que envelhecemos.

Envelhecer graciosamente – este é o objetivo. Tenho observado que muitas pessoas ao se aposentarem caem num padrão de pensamento negativo. Aprés moi le déluge ("Depois de mim o dilúvio"), parecem pensar, juntamente com Luis XV. A empresa não será mais tão boa, tudo já está começando a desmoronar; os velhos tempos eram melhores.

É difícil entregar as rédeas do controle para mãos mais jovens. É difícil entregar as rédeas de nossas próprias vidas para outra pessoa. Para conseguirmos envelhecer graciosamente, precisamos muito da graça do Senhor.

Paulo descobriu o segredo da eterna juventude. Embora seu homem exterior – o corpo – estivesse definhando, ele afirmou, o homem interior – o seu espírito – era renovado a cada dia (2 Coríntios 4:16). Ele havia aprendido a desviar o olhar dos outros e a manter os olhos fixos no Senhor Jesus. "Pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles", disse ele. "Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno" (versos 17, 18, NVI).

Minha autora Cristã predileta coloca desta maneira: "Ao nos sujeitarmos a Cristo, nosso coração se une ao Seu, nossa vontade imerge em Sua vontade, nosso espírito torna-se um com Seu espírito, nossos pensamentos serão levados cativos a Ele; vivemos Sua vida" (Parábolas de Jesus, p. 312).

Jesus era "cheio de graça e de verdade" (João 1:14, NVI). Cada fase da sua vida – infância, adolescência, vida adulta, carpintaria, ministério – foi marcada pela graça.

Que o mesmo possa ser dito também a nosso respeito hoje, não importa a nossa idade.

ORAÇÃO

Pai da existência ajuda-me a enxergar a beleza de cada fase da vida. Que eu viva o presente com entusiasmo e consiga envelhecer graciosamente.


Autor: William G. Johnsson

MEDITAÇÃO



Jesus e os Gregos

Entre os que tinham ido adorar a Deus na festa da Páscoa, estavam alguns gregos. Eles se aproximaram de Filipe, que era de Betsaida da Galiléia, com um pedido: "Senhor, queremos ver Jesus" João 12:20, 21, NVI.

No nascimento de Jesus, homens sábios vieram do Oriente para adorá-Lo. Agora, perto do final do Seu ministério, homens vieram do Ocidente para aprender mais acerca dEle.

Estranho, não é mesmo, que os mais próximos de Cristo tenham sido os que menos o apreciaram. Os professores de Israel, aqueles que tinham o compromisso vitalício de zelar pelos escritos sagrados, aqueles que aguardavam a chegada do Messias, deixaram de reconhecer Aquele a quem a lei e os profetas apontavam. Eles não saudaram com alegria o Seu nascimento, embora estrangeiros o tenham feito, e agora, perto do fim da missão de Cristo, seus corações permaneceram endurecidos contra ele. Mas aqueles que não pertenciam ao povo escolhido, aqueles a quem lhes foram negadas as oportunidades e privilégios da hierarquia religiosa, vieram, dizendo: "Senhor, queremos ver Jesus."

O cristianismo se espalhou rapidamente entre os escravos do Império Romano. Na Índia, criou raízes entre os intocáveis do hinduísmo – aqueles a quem Mahatma Gandhi mais tarde chamou de Harijans, "filhos de Deus." De país em país, Cristo tem sido aceito pelos pobres e oprimidos, em vez de pelos ricos e privilegiados.

Que encorajamento esses gregos devem ter trazido a Jesus! Eles o lembraram que Seus anos de trabalho não haviam sido em vão, que a rejeição generalizada entre seu próprio povo não seria repetida em toda parte. "Ao ouvir Cristo o ansioso pedido: "Queremos ver Jesus" ecoando o sequioso clamor do mundo, iluminou-se-Lhe o semblante, e disse: "É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado." João 12:23. Na súplica dos gregos viu Ele um penhor dos resultados de Seu grande sacrifício." ( O Desejado de Todas as Nações, p. 621).

Deus seja louvado pelos gregos! E Deus seja louvado por Jesus ter acolhido os gregos em seu reino!

Porque eu sou um grego – não porque corra em minhas veias o sangue dos antigos helenos, mas porque eu também estou fora dos limites do Judaísmo. Se o evangelho estivesse disponível apenas para aqueles que tivessem os pais corretos, então não haveria esperança para mim.

Mas Paulo nos diz: "Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego" (Romanos 1: 16, NVI)]

ORAÇÃO

Hoje, querido Deus, também quero ver a Jesus. Mostre-me apenas um vislumbre da Sua glória e graça e certamente o brilho deste mundo parecerá bem menos atraente.

Autor: William G. Johnsson

terça-feira, 23 de agosto de 2011

MEDITAÇÃO


Maravilhoso Jesus - João 9:4


Enquanto o Sol Ainda Brilha

Enquanto é dia, precisamos realizar a obra daquele que me enviou. A noite se aproxima, quando ninguém pode trabalhar. João 9:4, NVI.

Recentemente, minha esposa pegou uma pasta com meus primeiros sermões e, assentados lado a lado, ficamos observando aqueles antigos documentos. Escritos da introdução à conclusão, muitas vezes incluindo vários rascunhos, aqueles sermões trouxeram de volta à nossa mente a dedicação, as esperanças e as exortações de situações vividas quase 30 anos no passado.

Trinta anos! Qual o resultado desses anos? Passo muito pouco tempo olhando para trás. Durante muitos anos eu não havia visto aquelas páginas amarelecidas, eu não havia pensado naqueles primeiros dias de ministério. Gosto de olhar pra frente, de avançar para novos desafios, prefiro deixar o passado para outras pessoas. O Senhor tem sido extremamente gentil com Noelene e comigo, conduzindo-nos por caminhos novos e variados, levando-nos a diferentes países, abrindo continuamente perante nós novas avenidas ministeriais.

Naquele dia, olhei para aquelas mensagens proferidas por mim há muito tempo com sentimentos misturados de interesse e revolta. Devo ter dito o que as anotações atestam que eu pretendia dizer, embora eu mal consiga reconhecer a mim mesmo naqueles escritos. Para mim, voltar no tempo, mesmo por uma hora, é como perder novas oportunidades na vida. A última coisa que quero fazer com aqueles sermões é pregá-los hoje!

A noite se aproxima, diz o Mestre, quando ninguém pode trabalhar. A noite está vindo para o mundo – o dia de sol deve em breve terminar. A minha noite pessoal também está chegando. A menos que Jesus volte a Terra em breve, alcançarei o pôr do sol, assim como meu pai e minha mãe e todos os outros antes deles.

Quão rapidamente os dias passam. "Meus dias correm mais depressa que a lançadeira do tecelão" (Jó 7: 6, NVI)! Nasce o sol, põem-se o sol, dia após dia. Rapidamente chegamos aos 50, 60 ou 70 anos.

Mas o sol ainda brilha. Não brilha mais para os bilhões que já estão naquele longo repouso, mas brilha para mim. Brilha para você. Brilha hoje.

Portanto, assim como Jesus, façamos a vontade daquele que nos chamou para o Seu amor. Preenchamos este dia com a alegria da Sua presença.

ORAÇÃO

Senhor. Agradeço-Te imensamente por este dia repleto de oportunidades e privilégios. Conduze a minha vida, enquanto o sol ainda brilha.

MEDITAÇÃO



Enquanto o Sol Ainda Brilha

Enquanto é dia, precisamos realizar a obra daquele que me enviou. A noite se aproxima, quando ninguém pode trabalhar. João 9:4, NVI.

Recentemente, minha esposa pegou uma pasta com meus primeiros sermões e, assentados lado a lado, ficamos observando aqueles antigos documentos. Escritos da introdução à conclusão, muitas vezes incluindo vários rascunhos, aqueles sermões trouxeram de volta à nossa mente a dedicação, as esperanças e as exortações de situações vividas quase 30 anos no passado.

Trinta anos! Qual o resultado desses anos? Passo muito pouco tempo olhando para trás. Durante muitos anos eu não havia visto aquelas páginas amarelecidas, eu não havia pensado naqueles primeiros dias de ministério. Gosto de olhar pra frente, de avançar para novos desafios, prefiro deixar o passado para outras pessoas. O Senhor tem sido extremamente gentil com Noelene e comigo, conduzindo-nos por caminhos novos e variados, levando-nos a diferentes países, abrindo continuamente perante nós novas avenidas ministeriais.

Naquele dia, olhei para aquelas mensagens proferidas por mim há muito tempo com sentimentos misturados de interesse e revolta. Devo ter dito o que as anotações atestam que eu pretendia dizer, embora eu mal consiga reconhecer a mim mesmo naqueles escritos. Para mim, voltar no tempo, mesmo por uma hora, é como perder novas oportunidades na vida. A última coisa que quero fazer com aqueles sermões é pregá-los hoje!

A noite se aproxima, diz o Mestre, quando ninguém pode trabalhar. A noite está vindo para o mundo – o dia de sol deve em breve terminar. A minha noite pessoal também está chegando. A menos que Jesus volte a Terra em breve, alcançarei o pôr do sol, assim como meu pai e minha mãe e todos os outros antes deles.

Quão rapidamente os dias passam. "Meus dias correm mais depressa que a lançadeira do tecelão" (Jó 7: 6, NVI)! Nasce o sol, põem-se o sol, dia após dia. 

Rapidamente chegamos aos 50, 60 ou 70 anos.

Mas o sol ainda brilha. Não brilha mais para os bilhões que já estão naquele longo repouso, mas brilha para mim. Brilha para você. Brilha hoje.

Portanto, assim como Jesus, façamos a vontade daquele que nos chamou para o Seu amor. Preenchamos este dia com a alegria da Sua presença.

ORAÇÃO

Senhor. Agradeço-Te imensamente por este dia repleto de oportunidades e privilégios. Conduze a minha vida, enquanto o sol ainda brilha.

Autor: William G. Johnsson


Maravilhoso Jesus - João 10:4,5

Entendendo o Código

Depois de conduzir para fora todas as suas ovelhas, vai adiante delas, e estas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas nunca seguirão um estranho; na verdade, fugirão dele, porque não reconhecem a voz de estranhos. João 10:4, 5, NVI.

Alguns anos atrás, de acordo com uma história que ouvi, a empresa “Western Union Telegraph Company” anunciou que havia vaga para um operador de telégrafo. Muitas pessoas se candidataram para a função. Quando um jovem chegou ao escritório, a sala já estava cheia.

Enquanto permanecia sentado entre os demais aguardando a sua vez para ser entrevistado, ele reparou que uma chave de telégrafo estava fazendo clic-clac, clic-clac.

De repente o jovem se levantou e desapareceu pelo corredor. Poucos minutos depois ele estava de volta. "Consegui o emprego! Consegui o emprego!", gritou ele.

Os outros protestaram: "Estivemos aqui todo o dia, Como você conseguiu a vaga?"

Ele simplesmente prestou atenção ao clic-clac da chave de telégrafo. Emitia uma mensagem: "Se você entender esse código, venha imediatamente à sala 212 para uma entrevista."

Se amamos a Jesus, sabemos que Ele é o nosso melhor amigo. Sabemos que Ele conhece tudo sobre nós e quer apenas o que é melhor para nós. Ouvimos a Sua voz, entendemos o código.

"Jesus nos conhece individualmente, e comove-Se ante nossas fraquezas. Conhece-nos a todos por nome. Sabe até a casa em que moramos, o nome de cada um dos moradores. Tem por vezes dado instruções a Seus servos para irem a determinada rua, em certa cidade, a uma casa designada, a fim de encontrar uma de Suas ovelhas" (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, p. 479).

O apóstolo Paulo entendeu o código. Em sua segunda viagem missionária, ele e Silas foram "impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na província da Ásia". Quando tentavam ir para a Bitínia, "o Espírito de Jesus os impediu" (Atos 16:6, 7, NVI), de modo que eles foram para Trôade.

Os homens e as mulheres de Deus do Antigo Testamento também entenderam o código. Abrão, morador da opulenta cidade de Ur dos Caldeus, abandonou o conforto e a segurança a fim de ir para uma terra desconhecida. Ele ouviu o código – e compreendeu.

O menino Samuel, vestido em uma roupa feita por sua mãe, Ana, entendeu o código. Três vezes o Senhor veio, chamando por ele no meio da noite – "Samuel, Samuel". E, finalmente, o menino respondeu: "Fala, pois o teu servo está ouvindo" (l Samuel 3:10, NVI).

ORAÇÃO

Senhor dá-me ouvidos hoje para ouvir a sua voz!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011





O Amor Conquista Tudo

Mas eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim. João 12:32, NVI.

A escola de ensino médio em que eu estudei tinha como lema "Labor Omnia Vincit" – o trabalho conquista tudo. Pela quantidade das tarefas de casa passadas para os alunos, com certeza os professores acreditavam nesse lema!

Tempos depois eu próprio me tornei um professor no “Spicer Memorial College”, na Índia. Ali, o lema era "Amor Vincit Omnia" – o amor consquista tudo. Este segundo lema está correto, não o primeiro.

Como Deus vence o mal? Não com o mal, mas com o amor. Como Deus vence a força? Não pela força, mas pelo amor. E Seu amor vai triunfar finalmente.

O apóstolo Paulo certamente concordaria. Suas palavras mais famosas são um hino ao amor - 1 Coríntios 13.

É um hino com quatro estrofes. A primeira estrofe salienta o seguinte – o amor é maior do que tudo.

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá". (1 Cor. 13:1-3 , NVI).

O amor é maior do que o dinheiro. Maior do que carros e roupas. Maior do que a educação. Maior do que o trabalho. Maior do que a beleza.

A segunda estrofe descreve como o amor é. "O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta".

Isto conduz Paulo a estrofe 3 - o amor nunca falha. Tudo o mais falha. Só o amor permanece – e permanece para sempre. Existe beleza? Desaparecerá. Existe riqueza? Diminuirá com a inflação. Existe um dom espiritual? Deixará de ser necessário. Há conhecimento? Será engolido pela verdade.

Mas o amor permanecerá.

E então vem a estrofe 4 – O apelo de Paulo a favor do amor: "Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino. Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido. Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor". (1 Coríntios 13:11-15, NVI).

Os cristãos observaram acertadamente que em todos os lugares em que Paulo menciona "amor", neste capítulo, poderíamos substituir por Jesus. Porque Jesus é o amor personificado.
Aquele que lá no Calvário foi erguido numa cruz atrai o mundo para Si. Ele vence o mal pela atratividade do Seu amor.

ORAÇÃO

Incomparavelmente belo salvador. A certeza de que sou muito amado por Ti me tranqüiliza e me motiva. Quero espalhar hoje a fragrância do Teu amor.

Autor: William G. Johnsson