quarta-feira, 19 de outubro de 2011



Sua Palavra Infalível

Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão. Mateus 24:35, NVI.

Você já pensou na ousadia dessa afirmação?

Aqui está um carpinteiro Judeu pobre, pregador itinerante por três anos, sentado no Monte das Oliveiras numa noite de terça-feira. Quatro amigos íntimos estão com ele, mas, como Ele, não passaram pelos bancos escolares. Esse professor não tem poder nem influência. Embora as pessoas comuns gostem dEle, a instituição política e religiosa O despreza e neste exato momento faz planos para assassiná-lo.

Contudo Ele profere uma profecia selvagem: Suas palavras jamais passarão. Os céus e a terra passarão, mas a Sua palavra não passará.

E ele estava certo. A palavra de Jesus nunca falhou, e nunca falhará.

Durante a longa noite da Idade das Trevas aquela Palavra foi tirada da humanidade. A Palavra estava acorrentada, proibida, separada por línguas que as pessoas não podiam entender.

Mas a Palavra de Jesus não falhou. Aqui e ali ela foi copiada em segredo. Os Valdenses das montanhas do norte da Itália a levaram secretamente para aqueles prontos para recebê-la. Homens como John Wycliffe arriscaram suas vidas para traduzi-la a fim de que as pessoas pudessem lê-la e entendê-la.

Finalmente a longa noite chegou ao fim. A Reforma, o raiar da manhã, surgiu como resultado da recuperação da Palavra de Jesus. Lutero traduziu a Bíblia, trabalhando a partir do grego e do hebraico, disposto a tornar o lavrador mais conhecedor das Escrituras do que os prelados que se opunham a ele. No tempo perfeito de Deus, os tipos móveis tinham sido inventados cerca de 70 anos antes e logo cópias da Palavra de Jesus foram para toda parte – uma onda de bondade que não tem cessado de se expandir desde então.

Duzentos anos depois de Lutero a Palavra enfrentou novos perigos. Desta vez críticos e céticos surgiram, cheios de energia e erudição, a fim de negar a sua origem divina: dissecando, denegrindo, atacando, reduzindo o Senhor da Palavra ao status de um mero homem, lançando dúvidas, zombando daqueles que aceitam a Palavra com fé simples, prevendo o desaparecimento do Cristianismo.

Mas a palavra de Jesus continua de pé. O céu e a terra não passaram, nem a Sua palavra. E quando os céus e a terra passarem, a Sua palavra não passará.

ORAÇÃO

Ó Jesus, cuja palavra concede vida, ensina-me a me alegrar na Tua Palavra. Que eu possa armazená-la na memória e compartilhá-la com os outros.

Autor: William G. Johnsson

domingo, 9 de outubro de 2011


Os Maus Inquilinos




Ouçam outra parábola: Havia um proprietário de terras que plantou uma vinha. Colocou uma cerca ao redor dela, cavou um tanque para prensar as uvas e construiu uma torre. Depois arrendou a vinha a alguns lavradores e foi fazer uma viagem. Mateus 21:33, NVI.

Durante os três anos e meio do ministério de Jesus Seus apelos a Israel tornaram-se cada vez mais específicos e urgentes. Suas parábolas anteriores terminaram com um convite, com a porta da esperança ainda aberta para a nação que Jesus tanto amava. É por isso que na história do pai amoroso, comumente chamada de parábola do filho pródigo, o final da história permanece em aberto, com o pai tentando convencer o irmão mais velho a entrar e participar da festa.

Mas na última segunda-feira do ministério de Jesus, ao pronunciar sua última parábola para Israel, as palavras de Jesus foram contundentes. Retomando o tema da canção da vinha existente no livro de Isaías (Isaías 5:1-7), Ele predisse que a ira divina cairia sobre a nação judaica.

O chefe da família, Deus, havia feito provisão completa para Israel – Ele havia feito tudo o que podia para salvá-los. Mas eles desprezaram, espancaram, apedrejaram, e mataram Seus mensageiros. Finalmente, o dono da vinha mandou seu próprio filho: "A meu filho respeitarão", disse para si mesmo (Mateus 21:37). Mas, em vez de respeitá-lo, os maus inquilinos conspiraram para lhe tirar a vida. Eles o prenderam e o mataram.

Jesus contou esta parábola na segunda-feira. Quatro dias mais tarde seria pendurado numa cruz fora dos portões da cidade, e o último ato de loucura seria praticado.

Inevitavelmente, a retribuição divina se seguiria. " ‘Portanto, quando vier o dono da vinha, o que fará àqueles lavradores?’ Responderam eles: ‘Matará de modo horrível esses perversos e arrendará a vinha a outros lavradores, que lhe dêem a sua parte no tempo da colheita’ " (versos 40, 41, NVI).

Entretanto o fracasso de Israel como nação de maneira alguma sugere que o desgosto de Deus repouse sobre qualquer pessoa que tenha nascido judeu. Ao longo dos séculos muitos cristãos têm perseguido aos Judeus, chamando-os de "assassinos de Cristo? Essa atitude é injusta e anti-bíblica. Cada indivíduo prestará contas a Deus por suas próprias ações e não pelas ações de seus antepassados.

Para cada um de nós, mais importante do que o fracasso de Israel é a seguinte questão: Quando o Filho vier a minha vinha buscando por frutos, o que Ele encontrará? E como irei tratá-lo?

ORAÇÃO

Senhor da Colheita, faça de minha vida uma frutífera vinha para a glória do Teu nome.










Autor: William G. Johnsson

MEDITAÇÃO DIÁRIA-MARAVILHOSO JESUS
07 de Outubro
A Fábula dos Dois Filhos

‘Qual dos dois fez a vontade do pai?’ ‘O primeiro’, responderam eles. Jesus lhes disse: "Digo-lhes a verdade: Os publicanos e as prostitutas estão entrando antes de vocês no Reino de Deus." Mateus 21:31, NVI.

"Certo homem tinha dois filhos", disse Jesus, enquanto dialogava com os principais sacerdotes e anciãos. Alterando o cenário da história de Jesus, mas não sua intenção, a história ficaria assim.

"Filho, eu quero que você lave o carro e varra a calçada," diz o Pai ao Primeiro Filho.
"De jeito nenhum! O meu time favorito vai jogar hoje a tarde, e não vou perder esse jogo por nada."

Mas ao estar assistindo o futebol pela TV, o Primeiro Filho começa a pensar em suas palavras. Ele havia sido rude e desobediente, ele havia machucado seu pai. O Primeiro Filho começa a lembrar os anos de amorosa dedicação – os acampamentos, as férias na praia, as orações de seu pai por ele.

De repente, ele dá um salto do sofá e desliga a TV (o jogo estava sem graça mesmo), coloca um calção e uma camiseta e vai fazer a tarefa solicitada.

Encontra o carro ainda sujo e a calçada ainda por varrer e atende a o pedido do Pai.
Duas horas antes, como o primeiro filho havia dito "Não", o Pai pediu ao Segundo Filho para lavar o carro e varrer a calçada.

"Pode deixar comigo, pai", respondeu o Segundo Filho.

Mas o Segundo Filho continuou a ler o jornal de domingo e depois saiu com seus amigos.
"Qual dos dois garotos fez a vontade do pai?" Jesus perguntou ao final da história. A resposta era óbvia – o filho que mais tarde cumpriu a tarefa, lamentando a loucura de seu comportamento anterior.

Jesus agora aplica a história diretamente aos líderes religiosos. Com palavras penetrantes Ele lhes diz: "Os publicanos e as prostitutas estão entrando antes de vocês no Reino de Deus". Estes, os elementos mais desprezados da sociedade, aqueles mais distantes da vontade de Deus, arrependeram-se com a pregação de João e de Jesus. Enquanto isso, aqueles que os desprezavam, envolvidos numa capa de privilégios religiosos, não conseguiram reconhecer que o reino de Deus estava sendo implantado na terra.

Essa história de Jesus também nos alcança com força. Desperta a nossa consciência a respeito de cartas não escritas, promessas não cumpridas, resoluções quebradas, oportunidades desperdiçadas, boas obras negligenciadas. Quão rapidamente dizemos, "Pode deixar comigo", mas quão lentos somos para fazer o que nos dispusemos!

Qual filho fez a vontade do pai? Sem dúvida, o primeiro. Mas há uma maneira ainda melhor de proceder: dizer para Deus "Pode deixar comigo", e depois fazer o que prometemos por Sua graça.

ORAÇÃO

Senhor da tarefa, muito obrigado por contares comigo para a realização dos Teus propósitos neste mundo. Ajuda-me a dizer sim aos Teus convites e a, de fato, realizar o Teu querer em minha vida.

Autor: William G. Johnsson

quarta-feira, 5 de outubro de 2011



Meditação Diária- 17/01/2011

Olhe e viva

O Senhor disse a Moisés: “Faça uma serpente e coloque-a no alto de um poste; quem for mordido e olhar para ela viverá”. Numeros 21:8

Que idéia estúpida! Quem já ouvir falar de um tratamento assim para picada de cobra?  Que benefício poderia advir de olhar para uma serpente de bronze presa a um poste?

Que benefício? Muito! Na verdade, a própria cura. Esta havia sido uma orientação de Deus para a preservação da vida. Israel havia errado, e trouxera sobre si mesmo a praga das serpentes; mas Deus imediatamente providenciou o remédio. Olhe e viva – esta ordem era a essência da cura. Não havia nenhuma outra saída; nenhum soro antiofídico disponível, nenhum hospital de campanha, nenhuma poção mágica para trazer alívio.

 Homens e mulheres à beira da morte podiam encontrar esperança e cura somente por meio da obediência à palavra de Deus.

Parece simples, não? O que poderia ser mais elementar do que olhar e viver. Mas algumas vezes achamos difícil de fazer. Na verdade, tentamos tudo o mais a não ser o jeito ordenado por Deus. Seguimos nossa própria receita de remédio contra picada de cobra, mesmo que não funcione. Não queremos admitir estarmos no fim da linha. Com certeza alguma coisa podemos fazer para obter a vida!

E durante todo o tempo em que estamos tentando provar para nós mesmos que podemos nos safar por nós mesmos, Deus espera. Ele espera, apresentando perante nós a Sua receita: olhe e viva. Ele diz: apenas creia em mim, apenas aceite que eu já providenciei a cura por meio do meu filho Jesus. “Da mesma forma como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crer tenha a vida eterna” (João 3:14-15).

Estou eu desesperado o suficiente para seguir exatamente a ordem de Deus? Estou disposto a esquecer todos os meus esforços em busca de cura para a picada da serpente, para simplesmente olhar e viver? Mais do que isso, estou pronto a receber algo sem merecer? Aceito o Homem da cruz como meu Salvador e Senhor?  Ellen White diz muito bem: “Todos os tesouros do amor eterno são dados gratuitamente àquele que está disposto a receber sem merecer, que sente que jamais poderá corresponder a tal amor, que deixa de lado toda a dúvida e descrença e vem a Jesus como uma criança” (carta 19e, 1892).


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ORAÇÃO

Querido Pai celestial, é tão bom saber que Tu já providenciaste a solução para os problemas deste mundo de pecado. Ajuda-me a olhar para Cristo a fim de encontrar salvação e propósito para a minha vida. Amém.

Autor: William G. Johnsson


Síndrome do Irmão do Pródigo


Nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado. Lucas 15:32

O post-scriptum (P.S.) que às vezes colocamos no fim de uma mensagem indica que estamos colocando alguma informação adicional. Tem efeito ampliador. A parábola do filho pródigo poderia ter terminado com a festa. Mas Jesus deixou para o grupo que O escutava um post-scriptum sobre o irmão mais velho do pródigo.

Afinal, não sejamos tão duros com o filho mais velho. Ele sempre chegava em casa no horário e nunca trouxe problemas para o bom nome da família. Mas um dia, vindo do campo (parece que era viciado em trabalho), ouviu música e sons de festa. Quis saber o que estava acontecendo. Um dos empregados lhe contou: “Seu irmão voltou, seu pai está dando uma festa e matou aquele novilho gordo.”

“Não acredito! Logo o novilho que eu tinha reservado para um almoço com minha equipe de trabalho!” Emoção à flor da pele, ele logo começou a despejar: “Mas que tipo de música estão tocando? Olha só a frivolidade! Será que alguém não vai tomar providências?” Ressentido e com raiva, não entrou. Quando o pai foi convidá-lo, nem o chamou de “pai”. Foi logo disparando: “Olha, eu trabalhei, eu nunca desobedeci, o senhor nunca me deu...”

Ele queria um relacionamento não baseado no amor, mas no trabalho. Mostrou que não perdoava o irmão pelo dinheiro que ele havia esbanjado, nem desculpava o pai pela graça que estava demonstrando para com o pródigo.

Criticamos o filho mais velho, mas quantos de nós temos traços de legalismo, fiapos de justiça própria e vestígios de orgulho pelos projetos que patrocinamos e por aquilo que fazemos. O irmão mais velho do pródigo é uma das melhores demonstrações daqueles que não dão lugar à graça de Deus em sua vida. A resposta do pai para ele foi: “Filho, eu valorizo mais nosso relacionamento do que o seu trabalho. Você tem acesso a todos os meus recursos. O que é meu é seu. Mas seu irmão está voltando, e não tem nada, senão a nós, sua família! Não é razão para celebrar? Sou eu que estou dando a festa. Venha! Você e eu temos que celebrar. Não é a festa do seu irmão, é a minha festa.”

E como termina a parábola? Suspense. Teria ele entrado ou não para a festa?

Deus hoje está pedindo que entremos e celebremos em família, para nos unir e nos regozijar com aqueles que estavam perdidos e foram achados.